Os associados têm o direito de conhecer os autores das propostas, ou manifestos, para avaliação mais elaborada sobre seu conteúdo, considerando biografia, histórico de comprometimento e os interesses relacionados às aspirações de quem redige. Mais importante ainda, a identificação impõe responsabilidade pelo que se diz, o que estabelece limites e preserva direitos. Isto é democracia.
Infelizmente não foi assim que os responsáveis pelo manifesto fizeram. A maioria dos destinatários, eu inclusive, recebeu apenas o manifesto, sem maiores explicações, portanto, anônimo. Ele foi enviado em 24/03 pelo "Movimento pela Reforma Democrática da ABP - reformademocrática@terra.com.br".
Alguns colegas receberam o mesmo texto, também sem considerações de qualquer natureza, em 19/03, de "Associação Psiquiátrica de Brasília - APBr - reformademocrática@terra.com.br". Eis a informação que a colega Carmem Vitória desejava*.
Nada contra, até pelo contrário, quanto à federada repassar um documento de interesse para os associados. Mas quando a mensagem é institucional e, portanto, recebida pelos associados de maneira distinta de uma comunicação pessoal, o correto seria incluir algum texto explicativo para esclarecer o objetivo institucional daquele envio.
Iniciei a divulgação de minha proposta de trabalho com uma ferramenta simples e pessoal, dentro das minhas possibilidades. Quem me conhece sabe que sempre defendi o debate amplo, sem receio do confronto de idéias.
Como, até o momento, só minha candidatura veio a público, espero meu(s) adversário(s) se declarar(em) para iniciarmos discussão em torno de idéias e propostas.
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